TheTopTips - Nas entrelinhas da notícia

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Sunday, November 05, 2006

Carlos von Sohsten - 2

  • O que não funciona em eventos, tipo feiras: 1) apostar numa decoração muito extravagante que possa ofuscar o principal atrativo do estande; 2) tentar atrair visitantes com recursos chamativos, como palhaços e barracas de pipoca; 3) distribuir brindes, organizar coquetéis e levar celebridades se o estande não for interessante; 4) promover uma caça aos visitantes com belas promotoras e assessores nos corredores.
  • A empresa paulista Latina, fabricantes de tanquinhos, tornou-se fornecedora do produto para a Consul. A empresa está preparada para entregar 200 000 tanquinhos com a marca Consul este ano. A empresa foi criada em 1994.
  • A Ide@line encontrou oportunidades de negócios no setor público para distribuir e revender sistemas de segurança de biometria - como um sistema de identificação de pessoas por impressão digital - e cartões inteligentes. Fatura atualmente 1,2 milhão de reais por ano. "O setor público é uma oportunidade de negócios muito interessante e que quase sempre está alheio às crises", diz consultor especialista em licitações.
  • Um grupo de empreendedores construiu uma empresa de entrega de refeições de luxo, um mercado até então inexplorado. A Disk Cook recebe taxas dos restaurantes que participam da rede de empresas atendidas e garante aos clientes a mesma qualidade que é servida no restaurante. Para isso, foram desenvolvidas embalagens especiais. Fundada em 1997, já conta com 100 000 mil clientes cadastrados e fatura 10 milhões de reais por ano. A empresa teve como inspiração a Takeout Taxi, de Boston, que entrega pratos de 3 500 restaurantes em todo os EUA.
  • A Flores Online quer crescer com entrega de arranjos florais associados a outros tipos de presente, como doces e cosméticos. Porém, coordenar isso é uma tarefa complicada, que aumenta custos e riscos. A floricultura virtual surgiu há oito anos e o faturamento este ano deve atingir 10 milhões de reais, 30% a mais que em 2005. Um terço disso vem das flores.
  • O que fez a Cerveja Devassa para crescer: 1) Inovações frequentes, 2) produção descentralizada e 3) distribuição própria - investiu em bares exclusivos da marca no Rio de Janeiro.
  • Alguns indicadores do que fazem as 100 empresas médias e pequenas que mais cresceram: 60% têm planos de negócios formais; 68% gerou capital para reinvestimentos através do próprio negócio, 72% são controladas por capital familiar, 69% realizam programas de treinamento, 58% oferecem remuneração variável e plano de carreira, para 57% o fator que determinou o crescimento foi o acesso a novas tecnologias, 54% concepção de novos produtos e serviços e 54% o relacionamento com clientes.
  • Pesquisa mostra quais são as 100 pequenas e médias empresas que mais aumentaram as vendas nos últimos 3 anos e as estratégias que utilizaram. As campeãs: Nitrix, tecnologia e computação (1.519%), GovBr, tecnologia e computação (1.193%), Dallogis Logística, serviços de transporte (799%), Partner, tecnologia e computação (671%) e Topsports Ventures, serviços diversos (522%).
  • Para fazer uma venda pela internet, seis informações básicas sobre o comprador são suficientes: nome, CPF (ou CNPJ), e-mail, endereço, telefone e dados do pagamento. O cadastro extenso pode atrapalhar. Exceto, quando envolver valores muito altos ou quando é oferecido algum brinde.
  • A paulista Repom dobrou de tamanho ajudando produtores de soja a cortar custos de transporte num ano de preços em queda. A empresa fornece sistemas tecnológicos para gerenciamento de transporte de carga. Até dezembro, a receita da empresa deve ultrapassar R$ 11 milhões, 130% a mais que 2005.
  • O grupo carioca Gávea Angels, formado por 15 investidores - entre os quais José Antônio Pimenta Bueno e Ernesto Weber -, está a caça de novos negócios. Até o fim deste ano, o Gávea Angels vai selecionar empreendimentos que receberão aporte de até 1 milhão de reais em capital. As empresas candidatas devem se situar a até 200Km da cidade do Rio de Janeiro.
  • O provedor de internet Samba fatura 12 milhões de reais por ano em cidades com menos de 30 000 habitantes. O crescimento da empresa se baseou em: 1) distância da concorrência (cerca de 80% dos usuários de internet no Brasil estão concentrados em 350 cidades com mais de 100 000 habitantes. Existem 4 000 municípios aonde os grandes provedores não chegam); 2) Crescimento fora dos grandes centros; 3) Acesso à internet em processo de expansão.
  • O que funciona em um evento, tipo feira: 1) fechar a participação com o máximo de antecedência para selecionar os melhores lugares; 2) fazer o lançamento de produtos ou serviços aproveitando-se da visitação e da mídia espontânea; 3) organizar palestras e debates com profissionais que falam de temas que interessam a seu público; e 4) investir no pós-evento. Na maioria dos casos, esse é o período mais propício para colher resultados.
  • Antes mesmo da popularização do Google Earth, um paulista já vislumbrava ganhar dinheiro com imagens de satélite. Em 2000 ele criou uma empresa para desenvolver produtos com essas imagens, a Vistadivina. Ele começou com a venda de pôsters turísticos, mas mudou o foco ao perceber novos mercados: o de órgãos do governo e o de empresas que precisam de imagens individualizadas. Desde então, a empresa cresce 50% ao ano e em 2006 deve faturar meio milhão de reais. Um dos planos é abrir um braço editorial para produzir conteúdos na forma de folhetos, revistas e livros.
  • Fundada há 105 anos, a empresa paranaense Leão Júnior faturou no ano passado 134 milhões de reais com a venda de sua linha de chás, entre os quais está o Matte Leão. A inovação mais importante para o crescimento da empresa foi o lançamento, em 1987, do primeiro chá pronto para beber. Antes disso, a bebida era concentrada. Hoje, o produto pronto se tornou um sucesso e é vendido em 18 sabores, tanto em copos como garrafas.
  • O Bolsa de Mulher, portal de serviços para o público feminino, fez parceria com o site de pesquisas de preços Buscapé. Cada vez que um internauta clicar num conteúdo do site, uma ferramenta do Buscapé vai procurar, numa lista de empresas parceiras, produtos que são apresentados numa vitrine virtual no pé da página. O Bolsa de Mulher ganha dinheiro com comércio eletrônico e publicidade. Estima-se que o faturamento do portal seja de 10 milhões de reais por ano.
  • 71,7% do lucro de uma empresa de médio porte no Brasil se exaure com o pagamento de impostos. O peso da carga tributária é maior do que nos demais países da América do Sul - onde os empresários perdem, em média, 49,1% do lucro com a quitação de impostos.
  • Oportunidades podem estar por trás de tarefas desagradáveis. Um americano criou uma empresa de tecnologia que administra relatórios de viagens, pois em suas próprias viagens percebia que isso era feito de forma muito precária. Hoje o negócio fatura 72 milhões de dólares.
  • Pequenos estúdios brasileiros de animação fazem sucesso em países como Canadá, França e Alemanha. O Brasil exportou 24 milhões de dólares em animações digitais, documentários, séries e outras produções. Produzir aqui é mais barato, afirmam produtores. Nos EUA o minuto custa cerca de 25 mil dólares, enquanto no Brasil, 5 mil. A paulista TV Pinguim fechou contrato de 4,8 milhões de dólares para co-produzir um programa para o Discovery Kids.
  • A empresa gaúcha Marpa e Sérgio Maia, ex-presidente do supermercado Sonae, criaram a Ouvidoria da Inovação - uma empresa que vai analisar projetos de empreendedores para elaborar pareceres sobre viabilidade e potencial de mercado. "É uma espécie de apadrinhamento de idéias", diz Maia. Um parecer custa de 80 a 150 reais. No futuro, a empresa pode criar fundos de investimento para áreas específicas, como tecnologia.
  • Nos EUA, as mulheres têm criado mais empresas que os homens. De 97 a 2002, a quantidade de empresas abertas por mulheres aumentou quase 20%. Já, pelos homens o crescimento foi de apenas 7%. Porém, o número de empresas controladas por mulheres ainda tem representação pequena na economia - 28% que geram apenas 4,2% das receitas.
  • A fabricante de cosméticos paulista Surya, que fatura 5 milhões de reais, conquistou um mercado cobiçado no mundo: a Índia. A empresa está vendendo por lá um creme feito à base de henna, vegetal usado para tingir o cabelo. Como a empresa conseguiu entrar na Índia, justamente o país que mais produz henna e seus derivados? "A apresentação do nosso produto é em creme, e as mulheres indianas estão achando a novidade mais eficiente e mais prática", diz a fundadora.
  • Entra em operação em 2007, no Rio Grande do Sul, o primeiro centro brasileiro de desenvolvimento de protótipos de semicondutores, usados na fabricação de diversos componentes, como transistores e microprocessadores. A notícia é boa para empresas do setor de eletroeletrônicos que não precisarão mais importar.
  • É preciso ter cuidado para não transformar benefícios em salários. Exemplos: Carro - assinar documento comprovando uso estritamente profissional; cesta básica - fazer convenção coletiva; Vale-transporte - pagar em tíquetes e passes, assim como o vale-refeição; celular - reembolsar apenas as ligações feitas por motivo de trabalho.
  • Notebooks podem ficar mais baratos para pequenas e médias empresas em virtude de isenção fiscal. Desde o ano passado, as alíquotas de PIS e Cofins foram retiradas desses produtos - antes, correspondia de 3,65% a 9,65% do preço do computador. É preciso atenção para não perder oportunidades legais de reduzir custos.
  • 76% de uma dívida atrasada se dissipa com os custos e os esforços que uma empresa despende para cobrá-la, caso a questão seja resolvida na Justiça. Assim, quando consegue ganhar uma causa, o credor acaba recebendo, na prática, apenas 24% do que pretendia. Quando a questão é resolvida fora dos tribunais, em soluções como acordos extrajudiciais, os gastos com cobrança podem cair para 17% do débito.
  • Empresas com dívidas de até 10 000 reais terão de quitar seus débitos mais rapidamente. No primeiro semestre, a Procuradoria-Geral da Fazenda baixou portaria que estabelece que dívidas tributárias inferiores a 10 000 reais sejam cobradas extrajudicialmente, em vez de tramitar na Justiça. "Por dever menos, pequenas empresas são as mais afetadas", diz tributarista.
  • Doações de material escolar podem amenizar o peso do Fisco para pequenos e médios empresários. É o que prevê um projeto de lei: metade dos gastos com doação de material escolar a programas governamentais seja deduzida do imposto de renda.
  • Três lançamentos editoriais ajudam o pequeno e médio empresário a entender o que funciona ou não em franquias - e trazem lições de eficiência mesmo para que não adota o sistema. "Como Investir numa Franquia... Sem Entrar numa Fria", "Marketing para Franquias" e "Mais que franchising".
  • Especialista de uma das melhores escolas de empreendedorismo do mundo diz que, para crescer, é preciso envolver fornecedores - e os fornecedores deles. Ou seja, é proibido se isolar.
  • 3% das indústrias brasileiras utilizaram algum incentivo público para pesquisa e desenvolvimento - número pouco expressivo, segundo a Associação Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia das Empresas Inovadoras.
  • A fabricante paulista de softwares Daitan Labs conseguiu o que parecia impossível - enfrentar as empresas indianas do setor, líderes de mercado. As principais estratégias foram: 1) produto único - fornece apenas para o setor de telecomunicações, concentrando esforços para inovar. 2) Atender só os Estados Unidos e a Europa, pois a diferença de fuso horário é pouca, reduzindo custos com horas extras de trabalho na madrugada.
  • A Perc Engenharia, pequena empresa de SP, desenvolveu novo material liso e impermeável que substitui o granito, o mármore, o aço inoxidável e a fórmica. O produto, conhecido como SSM, sigla de superfície sólida mineral, não era fabricado no Brasil e foi feito à base de resíduos cerâmicos. A DuPont comercializa o produto com o nome de Corian, para fabricar cubas para pias, balcões e bancadas para cozinhas e hospitais, entre outros itens. A Perc contou com apoio de um programa voltado para a inovação tecnológica em pequenas empresas, oferecido pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de SP.
  • Veterinário paulista de 37 anos criou em 99 empresa de biotecnologia que fez sucesso. A Vitrogen é especializada em reprodução animal por meio de embriões produzidos em laboratório, tem faturamento anual de R$ 13 milhões, além do Brasil está na Venezuela, Uruguai e Colômbia, tem 700 clientes e 100 funcionários.
  • O Sebrae do Paraná desenvolveu o Planejador de Marketing, uma ferramenta online que ajuda pequenos empresários a elaborar, passo a passo, seu plano de marketing. As metas são estipuladas de acordo com a realidade de cada empresa, baseada em dados que o usuário fornece antes de começar a usar o programa. Por 45 dias de uso do aplicativo, com direito a consultoria, paga-se uma taxa de 120 reais.
  • O Ministério da Ciênca e Tecnologia está convidando, por meio de edital, empresas de informática que queira desenvolver inovações tecnológicas encomendadas pelo governo. Para isso, está prevista a liberação de 500 milhões de reais, oriundos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Terão prioridades áreas como transmissões de TV digital, conversores, transmissores e softwares.
  • Desvantagens de se fazer pesquisa tipo Focus Group: 1) a interação em grupo pode não refletir o comportamento individual; 2) se for preciso fazer muitos encontros, os custos serão mais altos; 3) não é um ambiente natural de discussão, o que pode comprometer os comentários; 4) dependendo do perfil dos participantes, pode ser difícil formar grupos interessantes; 5) exige entrevistadores muito bem treinados para conduzir a discussão.
  • Vantagens de se fazer pesquisas tipo Focus Group: 1) custo mais baixo do que uma pesquisa quantitativa; 2) é possível testar produtos ainda não totalmente desenvolvidos; 3) a sinergia entre os grupos oferece maior riqueza de informações; 4) rapidez na coleta de dados; 5) as opiniões são dadas de forma mais natural e espontânea.
  • Os blogs de empresa estão ganhando espaço na internet - é enorme a possibilidade para os pequenos e médios negócios tirarem proveito deles.
  • Dois sócios fizeram da Cyclades, empresa nascia com capital de 6 mil reais, uma multinacional de tecnologia vendida por 90 milhões de dólares. A empresa nasceu em 88, fabricando placa para interligar monitores e compartilhar arquivos. Hoje a empresa fabrica componentes de informática. E está em 16 países. Faturava, 60 milhões de dólares de faturamento anual quando foi vendida à empresa americana Avocent.
  • O fundador da Geox, maior fabricante de sapatos da Itália, criada em 91, surgiu quando seu criador participou de trekking em montanhas e enfrentou dificuldades com o suór nos pés. Ele fez furos no seu sapato com canivetes e percebeu que tinha uma oportunidade em mãos. Ele aperfeiçoou a idéia e ofereceu a Nike e à Adidas, que recusaram. A empresa passou a crescer a taxa de 30% a.a. A receita de 573 milhões de dólares, em 2005, colocou a empresa em terceiro lugar no mercado mundial, atrás apenas da americana Clarks e da dinamarquesa Ecco. A empresa tem 5 mil funcionários e está em 68 países.
  • Oferecendo integração social (grandes mesas para até 30 pessoas) e produtos naturais, empresário belga ergueu a Le Pain Quotidien, rede de cafeterias que fatura 80 milhões de dólares por ano. A empresa tem 16 anos, entrou nos EUA em 97, e hoje tem 18 franquias em Manhattan e 8 em Los Angeles. Na Europa, está em Roma, Londres e Genebra, entre outras importantes cidades. A empresa é considerada a maior concorrente da Starbucks. As principais estratégias da empresa: Network (estímulo a socialização entre clientes), pensamento global e ação local.
  • Depois de ter perdido seu principal cliente, o McDonald's, (para a multinacional canadense McCain) empresário traçou rota de recuperação e com persistência criou empresa para produzir batatas pré-prontas. Atualmente, 98% das batatas congeladas são importadas. O mercado movimentou cerca de 350 milhões de reais o ano passado. O empresário espera faturar 80 milhões até o fim de 2007, pegando 30% do mercado.
  • A fabricante de brinquedos paulista Walbert aproveitou a implantação de um software de gestão para se livrar da maior parte dos custos de TI. Em lugar de gastar cerca de R$ 30 mil com equipamentos, a empresa decidiu optar pela terceirização. Desde a hospedagem de hardware, armazenamento e gerenciamento de dados até as rotinas de backup e recursos contra hacker e vírus, tudo foi transferido para o centro de dados de um parceiro. Tudo é feita pela Internet a um custo de R$ 3 mil por mês, reduzindo os custos com compra de equipamentos, softwares e serviços.

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